Grounwater Camp - Programa PIA/2010
Marcos Tanaka Riyis, diretor da ECD Sondagens Ambientais participou, junto com outros 23 profissionais, do Groundwater Camp, uma etapa do Programa PIA desenvolvido pela Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo.
O Programa visa capacitar tecnicamente os profissionais que atuam no Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
Foi um curso e treinamento "hands on" excelente, que certamente contribuiu muito com a formação dos profissionais que lá estiveram.
Além disso, o evento permitiu uma grande troca de experiências, práticas e idéias. Os profissionais tinham diversas formações (Geólogos, Engenheiros, etc), origens geográficas (São Paulo - capital e interior, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul) e origens profissionais (Consultorias, Setor Público, empresas terceirizadas de sondagem e amostragem, etc), o que melhorou ainda mais o nível do evento e a troca de informações.
Os docentes convidados (Vicente Aquino Neto, da CETESB, Claudia Varnier, do Instituto Geológico e Paulo Negrão, da Clean) fizeram ótimas explanações, esclareceram muitas dúvidas dos profissionais e permitiram um debate aberto e uma riquíssima troca de idéias e experiências.
O primeiro dia foi dedicado à contrução, projeto, instalação e desenvolvimento de poços de monitoramento, de acordo com a norma brasileira 15.495 (partes 1 e 2), e contou com uma demonstração em campo da instalação de 1 poço de monitoramento realizado pelo método Hollow Stem Auger com uma sonda montada sobre esteira, da marca Geoprobe.
Além da excelente parte teórica, mostrando os detalhes da norma e o que realmente é para ser levado em conta na instalação de um poço de monitoramento (e dificilmente é feito na prática, ou seja, a maior parte dos poços de monitoramento estão fora da norma), foi possível observar, na prática, as dificuldades e imprevistos que ocorrem durante a sondagem. Os imprevistos contribuem para que existam poços de monitoramento mal instalados, mas, pelos relatos dos professores e alunos, os maiores erros ocorrem devido ao desconhecimento técnico, que esse evento visa minimizar.
O segundo dia foi dedicado à Hidrogeologia, teoria, execução e interpretação dos ensaios mais utilizados: Slug Test, Bail Test e Ensaio de Bombeamento. Percebeu-se que saber a condutividade hidráulica é muito mais difícil que apertar os botões do Aquifer Test.
O terceiro e último dia foi dedidcado à amostragem de água subterrânea de acordo com a norma de purga e amostragem NBR 15.847. Um tema de certa forma polêmico e com uma série de variáveis, que foi muito bem explorado. Mais uma vez ficou claro que fazer o trabalho corretamente e dentro das normas faz uma enorme diferença na interpretação dos resultados, e que isso, obviamente, tem diferença no custo.
Para a ECD, o evento foi riquíssimo, em termos de conteúdo, de idéias para melhorar a prática das sondagens e amostragens, de troca de idéias, de divulgação do nosso trabalho, de conhecer pessoalmente as pessoas com quem só conversamos ao telefone, e especialmente, a ECD sente que pôde dar sua contribuição para que os trabalhos de investigação e remediação de áreas contaminadas fiquem cada vez melhor.
A única ressalva é que um evento desse nível e desse gabarito não contou com a presença maciça dos profissionais que atuam na área, especialmente das consultorias. Recomendo fortemente que esses profissionais estejam nos próximos cursos do programa. Realmente vale a pena
Sorocaba, 16 de novembro de 2010
O Programa visa capacitar tecnicamente os profissionais que atuam no Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
Foi um curso e treinamento "hands on" excelente, que certamente contribuiu muito com a formação dos profissionais que lá estiveram.
Além disso, o evento permitiu uma grande troca de experiências, práticas e idéias. Os profissionais tinham diversas formações (Geólogos, Engenheiros, etc), origens geográficas (São Paulo - capital e interior, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul) e origens profissionais (Consultorias, Setor Público, empresas terceirizadas de sondagem e amostragem, etc), o que melhorou ainda mais o nível do evento e a troca de informações.
Os docentes convidados (Vicente Aquino Neto, da CETESB, Claudia Varnier, do Instituto Geológico e Paulo Negrão, da Clean) fizeram ótimas explanações, esclareceram muitas dúvidas dos profissionais e permitiram um debate aberto e uma riquíssima troca de idéias e experiências.
O primeiro dia foi dedicado à contrução, projeto, instalação e desenvolvimento de poços de monitoramento, de acordo com a norma brasileira 15.495 (partes 1 e 2), e contou com uma demonstração em campo da instalação de 1 poço de monitoramento realizado pelo método Hollow Stem Auger com uma sonda montada sobre esteira, da marca Geoprobe.
Além da excelente parte teórica, mostrando os detalhes da norma e o que realmente é para ser levado em conta na instalação de um poço de monitoramento (e dificilmente é feito na prática, ou seja, a maior parte dos poços de monitoramento estão fora da norma), foi possível observar, na prática, as dificuldades e imprevistos que ocorrem durante a sondagem. Os imprevistos contribuem para que existam poços de monitoramento mal instalados, mas, pelos relatos dos professores e alunos, os maiores erros ocorrem devido ao desconhecimento técnico, que esse evento visa minimizar.
O segundo dia foi dedicado à Hidrogeologia, teoria, execução e interpretação dos ensaios mais utilizados: Slug Test, Bail Test e Ensaio de Bombeamento. Percebeu-se que saber a condutividade hidráulica é muito mais difícil que apertar os botões do Aquifer Test.
O terceiro e último dia foi dedidcado à amostragem de água subterrânea de acordo com a norma de purga e amostragem NBR 15.847. Um tema de certa forma polêmico e com uma série de variáveis, que foi muito bem explorado. Mais uma vez ficou claro que fazer o trabalho corretamente e dentro das normas faz uma enorme diferença na interpretação dos resultados, e que isso, obviamente, tem diferença no custo.
Para a ECD, o evento foi riquíssimo, em termos de conteúdo, de idéias para melhorar a prática das sondagens e amostragens, de troca de idéias, de divulgação do nosso trabalho, de conhecer pessoalmente as pessoas com quem só conversamos ao telefone, e especialmente, a ECD sente que pôde dar sua contribuição para que os trabalhos de investigação e remediação de áreas contaminadas fiquem cada vez melhor.
A única ressalva é que um evento desse nível e desse gabarito não contou com a presença maciça dos profissionais que atuam na área, especialmente das consultorias. Recomendo fortemente que esses profissionais estejam nos próximos cursos do programa. Realmente vale a pena
Sorocaba, 16 de novembro de 2010
1o Dia - Apresentação Vicente
3o Dia - Apresentação Paulo Negrão
2o Dia - Ensaios Hidrogeológicos (Não, não é hora de folga...)
Vejam a distância do campo de provas para a sede do hotel: exercício não faltou...
No final, a prova
Comentários
Postar um comentário