Retrospectiva 2016
Assim como fazemos em todos os anos, chegou a hora de olhar para trás e ver o que fizemos nesse ano que está no final, o "famigerado" 2016.
Um ano difícil para o país em todos os aspectos, com reflexos óbvios no nosso mercado. Mais que a situação econômica, o zeitgest foi muito desfavorável.
Especificamente
no segmento de áreas contaminadas, houve uma clara redução no volume
total de negócios, o que acarreta também em menor volume de trabalho
para empresas prestadoras de serviços como a ECD.
No nosso "mini-mercado" de sondagens ambientais, o aumento considerável
de concorrentes de baixo custo contribuiu para uma queda ainda maior.
Porém, como diz W Chan Kim, em "A Estratégia do Oceano Azul"
o segredo do negócio é não ter concorrentes, ou seja, é preciso que a
empresa crie o seu próprio mercado, onde somente ela possui a expertise
necessária para atender os clientes. A ECD tem feito isso ao longo dos
últimos 5 anos, investindo em inovação, pesquisa, treinamento, tecnologia, publicações, compartilhamento de conhecimento, entre outras coisas, buscando atingir um nicho onde não há concorrentes.
Mesmo
assim, a ECD diminuiu de tamanho e em volume de negócios, porém,
melhorou ainda mais a qualidade e a excelência nos serviços prestados,
sendo continuamente reconhecida como uma das melhores empresas de coleta
de dados para investigação de áreas contaminadas, o que nos traz
realmente muito orgulho daquilo que fazemos. Dentre as realizações desse
ano de 2016 estão:
-
Participação na coleta de dados para o TCC de três alunos do SENAC,
realizada na Indústria Zanetini Barossi, com a supervisão dos docentes
Marcos Tanaka Riyis, Martim Afonso de Souza e Rodrigo Cesar de Araujo
Cunha, onde pôde-se comprovar a importância de uma boa coleta de solo
para a identificação e quantificação de massa retida/residual em uma
área-fonte. Em breve, os resultados serão publicados pelos alunos
- Participação nos cursos de Pós-Graduação em Remediação de Áreas Contaminadas (RAC) e em Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) do Centro Universitário SENAC. No curso de RAC, o Diretor Técnico da ECD Marcos Tanaka Riyis é o Docente responsável pela disciplina Técnicas de Investigação para Remediação, e no curso de GAC, é Docente colaborador das disciplinas de Geologia, Hidrogeologia, Técnicas de Investigação e Remediação de Áreas Contaminadas. As participações foram sempre muito ricas, com muita troca de conhecimento entre ECD, os alunos e os docentes do SENAC.
- Participação nos cursos de Pós-Graduação em Remediação de Áreas Contaminadas (RAC) e em Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) do Centro Universitário SENAC. No curso de RAC, o Diretor Técnico da ECD Marcos Tanaka Riyis é o Docente responsável pela disciplina Técnicas de Investigação para Remediação, e no curso de GAC, é Docente colaborador das disciplinas de Geologia, Hidrogeologia, Técnicas de Investigação e Remediação de Áreas Contaminadas. As participações foram sempre muito ricas, com muita troca de conhecimento entre ECD, os alunos e os docentes do SENAC.
- Aceite de um trabalho para exposição oral na Conferência Battelle:
É um motivo de muito orgulho ter um trabalho aceito na maior
Conferência sobre Áreas Contaminadas do mundo. O orgulho é ainda maior
ao ser uma exposição oral, não um poster, como fizemos em 2014.
E, para completar, na seção sobre HRSC, junto com Joe Quinnan e Nick
Welty, da Arcadis/US, Seth Pitkin e Michael Rossi da Stone
Environmental,
os
"papas" do assunto no mundo inteiro!!!!! Mas, como nem tudo são flores,
não pudemos ir para os EUA. Fica para a próxima, mas o trabalho
certamente irá gerar um paper que será compartilhado aqui
- Realização de um trabalho inovador no estado do Rio de Janeiro utilizando a Caixa Preta de Investigação Geoambiental e o Piezocone de Resistividade (RCPTu),
com a intenção de detectar as zonas de fluxo e de armazenamento e de
identificar as camadas potenciais de conter LNAPL. O RCPTu foi utulizado
como ferramenta de identificação das heterogeneidades hidrogeológicas
em escala de detalhe e o Direct Push - Piston Sampler com
retirada do liner e avaliação na Caixa Preta puderam melhorar muito o
modelo conceitual e o entendimento da arquitetura da área-fonte. É
importante destacar que o Piston Sampler foi a única forma de se obter amostras de solo verdadeiramente representativas do local, particularmente na zona saturada.
-
Realização de trabalhos verdadeiramente de investigação em alta
resolução utilizando um conjunto de técnicas e uma abordagem proposta
por nós em 2012, e não simplesmente utilizando uma única ferramenta como
"oráculo". Em um dos trabalhos foi possível, graças a uma estreita
colaboração entre a ECD e a Consultoria, realizar toda a sequência de
ações que fazem uma investigação ser realmente de alta resolução:
1) Tomada de decisão em campo por equipe de profissionais com autonomia e competência para a tarefa;
2) Amostragem de solo representativa via Direct Push, preferencialmente com Dual Tube, alternativamente com Piston Sampler ou Single Tube revestido por Hollow Stem Auger
3) Nos liners coletados, fazer uma varredura vertical com PID em campo, no mínimo com uma medição a cada 20 cm;
4) Nos pontos importantes (áreas-fonte, por exemplo), coletar e preservar adequadamente (NBR 16.434) amostras de solo na zona saturada e não saturada, no mínimo 1 por liner para análises em laboratório acreditado
5) Utilização de laboratório de campo ou cromatógrafo de campo para a análise de mais amostras de solo (pelo menos mais 2 por liner, além de outra alíquota onde foi mandada para o laboratório acreditado para "calibração");
6) Ensaio RCPTu para determinação das zonas de fluxo e armazenamento em escala de detalhe;
7) Coleta pontual de água subterrânea nas zonas de fluxo, com Screen Point Direct Push ou com a instalação de poços pré-montados de 3/4'' e seção filtrante discreta (30 cm)
8) Instalação de poços de monitoramento convencionais nas zonas-alvo importantes para o acompanhamento temporal das concentrações dissolvidas
9) Coleta de amostras deformadas e indeformadas nas camadas importantes, para a realização de ensaios físicos do solo que permitirão estimar a massa retida/residual e o fluxo de massa
Essa sequência de ações fez com que o modelo conceitual ficasse muito robusto e com as incertezas gerenciáveis
1) Tomada de decisão em campo por equipe de profissionais com autonomia e competência para a tarefa;
2) Amostragem de solo representativa via Direct Push, preferencialmente com Dual Tube, alternativamente com Piston Sampler ou Single Tube revestido por Hollow Stem Auger
3) Nos liners coletados, fazer uma varredura vertical com PID em campo, no mínimo com uma medição a cada 20 cm;
4) Nos pontos importantes (áreas-fonte, por exemplo), coletar e preservar adequadamente (NBR 16.434) amostras de solo na zona saturada e não saturada, no mínimo 1 por liner para análises em laboratório acreditado
5) Utilização de laboratório de campo ou cromatógrafo de campo para a análise de mais amostras de solo (pelo menos mais 2 por liner, além de outra alíquota onde foi mandada para o laboratório acreditado para "calibração");
6) Ensaio RCPTu para determinação das zonas de fluxo e armazenamento em escala de detalhe;
7) Coleta pontual de água subterrânea nas zonas de fluxo, com Screen Point Direct Push ou com a instalação de poços pré-montados de 3/4'' e seção filtrante discreta (30 cm)
8) Instalação de poços de monitoramento convencionais nas zonas-alvo importantes para o acompanhamento temporal das concentrações dissolvidas
9) Coleta de amostras deformadas e indeformadas nas camadas importantes, para a realização de ensaios físicos do solo que permitirão estimar a massa retida/residual e o fluxo de massa
Essa sequência de ações fez com que o modelo conceitual ficasse muito robusto e com as incertezas gerenciáveis
- Participação, como Docente Convidado, da disciplina de Gerenciamento de Áreas Contaminadas no curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da UNESP
- Convite para participar, como docente colaborador, do Curso de Extensão em Investigação Geoambiental da UNICAMP na versão 2017 o que complementa a participação da ECD nos mais importantes cursos do Brasil nesse segmento
- Aprovação e apresentação de mais um trabalho no X Seminário Internacional de Remediação, promovido pelo Instituto Ekos . Em breve a apresentação em vídeo será disponibilizada no nosso Canal do YouTube, mas o material da apresentação já está disponível aqui
- Participação, em colaboração com a ERM/Brasil e a Haley & Aldrich, do desenvolvimento no Brasil de uma ferramenta idealizada por Murray Einarson
para a avaliação da condutividade hidráulica qualitativa em conjunto
com a amostragem pontual de água subterrânea para perfilagem vertical do
aquífero. Quando essa ferramenta estiver finalizada, será possível
coletar várias amostras representativas de água subterrânea, em várias
camadas de fluxo, com apenas uma perfuração, aumentando o rol de opções
na "caixa de ferramentas"da ECD
- Início do Canal da ECD no Youtube, para aumentar ainda mais a divulgação de conhecimento
-
Participação, como docente convidado, do Curso de Investigação de Áreas
Contaminadas da CETESB, ministrando uma aula sobre o Uso do RCPTu como
ferramenta de investigação de alta resolução, podendo trocar ideias com o
setor responsável pela avaliação dos trabalhos de investigação no
Brasil, e em última análise é quem dá o aval para o uso da metodologia A
ou B.
- Participação, como palestrante, de um treinamento para profissionais que atuam com áreas contaminadas dentro da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo-SP
Isso tudo em um ano atipicamente ruim. Em 2017, estaremos com força total, navegando no Oceano Azul. Feliz Ano Novo!!!!!
- Participação, como palestrante, de um treinamento para profissionais que atuam com áreas contaminadas dentro da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo-SP
Isso tudo em um ano atipicamente ruim. Em 2017, estaremos com força total, navegando no Oceano Azul. Feliz Ano Novo!!!!!
Parabéns por mais um ano de conquistas, mesmo em meio a tantas dificuldades alcançaram grandes feitos, sucesso sempre e um excelente 2017!
ResponderExcluirAbraços, Larissa M.