Newsletter ECD #042 - Publicada em 28/03/2021
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Olá a todas e
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por se inscreverem, lerem e acompanharem a nossa newsletter semanal. Essa é a
Newsletter #042
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tivemos 2 novos inscritos aqui. Somos em 278 agora!!!!! Sejam bem-vindos: Giovanna
e Davi!!!!
Como
vocês já sabem, temos uma campanha no “Apoia.Se” para mantermos os nossos
canais de divulgação científica gratuitos sobre Gerenciamento de Áreas
Contaminadas (GAC), ciências, meio ambiente, economia e a vida em geral, com
dicas, novidades, comentários, e muito mais, semanalmente nessa Newsletter e no
Podcast e também no Facebook, Instagram, Telegram e Youtube. A campanha, para
quem quiser contribuir está no site http://apoia.se/ecdambiental
Agradeço
demais aos agora 33 apoiadores atuais, principais responsáveis pela manutenção
dos nossos canais de divulgação, sem a ajuda deles, talvez não fosse possível
dedicar todo esse tempo ao podcast e à essa Newsletter. Muito obrigado a
vocês!!!
Ábila
de Moraes, Allan Umberto, Atila Pessoa, Bruno Bezerra, Calvin Iost, Cristina
Maluf, Denise Oliveira, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Felipe Nareta, Filipe
Ferreira, Heraldo Giacheti, João Paulo Dantas, Juliana Mantovani, Larissa
Galdeano, Larissa Macedo, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta,
Luana Fernandes, Luciana Vaz, Marina Melo, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Sergio
Rocha, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e
mais 4 apoiadores anônimos.
O
12º episódio da 2ª temporada do Podcast Áreas Contaminadas (#048) foi ao ar na
última quinta (25/03). Falei com Michel Tognoli, um dos sócios da Vapor
Solutions. Michel tem vasta experiência e grande conhecimento do mundo dos
laboratórios de análise químicas que atuam com GAC, então ele contou excelentes
histórias.
Além
das histórias das construções, fundações, expansões, aquisições e fusões dos
laboratórios grandes e médios do nosso mercado, Michel falou também do mercado
em geral, das dificuldades, erros, acertos e posicionamentos das empresas desse
setor.
Foi
uma conversa muito instrutiva para mim, que não conheço muito o funcionamento
dos laboratórios, certamente quem ouviu aprendeu muito com Michel. Além dos
laboratórios, Michel falou bastante sobre sua paixão pelas vendas e como essa habilidade
é subestimada no GAC. Ao contrário do que o senso comum apregoa, há espaço para
todos os tipos de profissionais, com as mais diferentes habilidades dentro do
mercado de GAC. No caso dele, essa paixão o levou a ser sócio de uma das
empresas mais respeitadas do nosso mercado.
Michel
compartilhou no episódio alguns números interessantes: os laboratórios giram,
por ano, algo em torno de 150 milhões de reais, o que leva a estimativa do
tamanho do mercado de GAC atualmente entre 450-600 milhões/ano. Imagino que nos
casos de remediações grandiosas deva crescer esse bolo. É, realmente, um
mercado economicamente importante. Talvez por isso ocorra ao mesmo tempo um
rápido desenvolvimento técnico e tecnológico e uma falta de “esmero”, de
estudos mais “artesanais”, e as coisas sejam feitas mais na base da “linha de
produção”, para dar conta desse montante.
https://www.linkedin.com/in/michel-tognoli-b8032a26/
https://vaporsolutions.com.br/
Spotify: https://open.spotify.com/episode/2W0mlcWsy8ix3srdfobREG?si=SYJcCUhRRha64GtiLsh6LQ
Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=pDZxPJ_tBKA
O
próximo episódio será mais um daqueles especiais, onde respondo a algumas
questões que as pessoas têm me feito com mais frequência ultimamente, como:
Devo analisar TPH? Qual tipo? Devo fazer um teste de traçador? Quando? O ensaio
piloto substitui o traçador? Biorremediação aeróbia ou anaeróbia? Por que
alguns me recomendam utilizar fertilizantes outros recomendam melaço de cana?
Você fala que amostrar o solo é importante, mas e a água subterrânea? Como eu
posso fazer para investiga-la? Falarei um pouco dessas questões no Episódio
#049 do Podcast Áreas Contaminadas.
Dentro
da investigação de água subterrânea, um instrumento muito utilizado no mundo
todo é o poço de monitoramento. Já falamos muito aqui, no podcast e no Youtube
sobre a necessidade da instalação correta dos poços e, mais importante ainda,
da instalação na unidade hidroestratigráfica correta.
Muito
bem, vou recomendar aqui abaixo algumas referências internacionais para
instalação dos poços de monitoramento (PMs), mas também de alguns detalhes importantes,
como selamento desses poços e eventual descomissionamento dos PMs.
Vou
falar inicialmente sobre o famoso experimento de Nebraska, que comparou vários
métodos de selo e completação do espaço anelar de PMs. A conclusão, em poucas
palavras, foi que o uso de calda de bentonita ou de bentonita com cimento não
promove um adequado selamento dos poços, em particular se há uma espessura
muito grande de zona não saturada. Especificamente em poços não afogados, a
tentativa de se fazer o selo sanitário com bentonita em pellets ou em calda não
é uma boa estratégia, porque, ao secar e “desidratar”, a bentonita se contrai
(em oposição à sua expansão quando é hidratada), formando gretas de contração e
permitindo a passagem de água de camadas superiores para a seção filtrante.
Atenção a isso!!!!
Experimento de Nebraska: http://netnebraska.org/interactive-multimedia/television/grout-study
Adicionalmente
a esse famoso experimento, em 2017, o pessoal do Missouri fez seu próprio, com
conclusões semelhantes:
Teste de selos de cimento e
bentonita Missouri (2017): https://core.ac.uk/download/pdf/229114963.pdf
De
qualquer modo, a instalação de PMs deve ser feita com muito critério, para que
esse instrumento não se transforme em uma fonte de contaminação. O mais comum é
que ele forneça dados não representativos, decorrentes da má escolha de sua
zona-alvo, e um gasto excessivo com monitoramento e coleta de dados que não
servem para tomada de decisão. Além disso, ainda há a possibilidade de ele se
tornar uma via preferencial de migração de contaminantes para diferentes
unidades hidroestratigráficas. Algumas referências para a instalação dos PMs:
Manual da Califórnia (2014) https://dtsc.ca.gov/wp-content/uploads/sites/31/2018/09/Well_Design_Constr_for_Monitoring_GWContam_Sites1.pdf
Manual do Oregon (1992): https://www.oregon.gov/deq/FilterDocs/GroundwaterMonitoringWellDrilling.pdf
Manual EPA (1991): https://19january2017snapshot.epa.gov/sites/production/files/2015-06/documents/fieldsamp-wellshandbook.pdf
Manual EPA Georgia – Region
IV (2008): https://www.epa.gov/sites/production/files/2014-03/documents/appendix_m_monitor_well_installation.pdf
Os
poços de monitoramento são alternativas (ruins) para se investigar as unidades
hidroestratigráficas (UH) mais relevantes para o fluxo de água subterrânea e o
transporte de substâncias químicas, embora sejam, provavelmente, os melhores
instrumentos para se realizar um monitoramento temporal, um acompanhamento das
variações dos dados daquela UH, como concentração de SQIs, condutividade
hidráulica, potencial hidráulico, concentração de aceptores ou doadores de
elétrons, de traçadores, de biorremediadores, entre outros.
Mas,
para a investigação das UH, há outras alternativas. Uma delas é o poço
pré-montado, sobre o qual escrevi na última Newsletter, outra é o Screen Point,
que trataremos hoje aqui. Além dessas duas, podemos
citar ferramentas de injeção/sucção de água, como o Waterloo APS (exclusivo da
Cascade/USA), o HPT-GWS (da Geoprobe, já presente no Brasil) e o Perfilador
Vertical do Aquífero (PVA, baseado no Waterloo APS e descrito na minha tese). Falarei
um pouco mais sobre esses na próxima semana. Outra ferramenta consagrada para
essa finalidade é o CMT, sobre o qual escrevi recentemente na Newsletter.
O funcionamento básico dessa ferramenta é cravar,
por Direct Push, uma haste com um cone descartável na ponta. Esse cone,
originalmente, é feito de alumínio ou inox, nós aqui desenvolvemos um de nylon,
de custo semelhante e que interfere menos na geoquímica do local, já que será
“descartado”. Após realizada a cravação, a haste é puxada de volta para cima
expondo um screen (seção filtrante) e, por diferenças de diâmetros, o cone sai
da ponta da haste, o screen é exposto e o furo está revestido pela haste
(também com pequenas diferenças de diâmetro, que reduzem muito a migração de
água de camadas superiores para o screen). Após a exposição do screen, a água
daquela UH migra (teoricamente) para o interior da haste, de onde é coletada
com bomba peristáltica, inercial ou mesmo de bexiga com pequeno diâmetro.
Importante dizer que a ferramenta permite a abertura do comprimento do screen
de acordo com a sua UH, pode ser de poucos centímetros (10-20 cm) até 1,20 m.
Ao final da amostragem, as hastes e screen são puxados de volta para a
superfície e descontaminados adequadamente.
Obviamente é preciso que se saiba de antemão onde
está a UH de interesse, para que essa cravação seja feita no ponto certo. De
nada adiantaria fazer um Screen Point a esmo, não traria nenhuma informação.
As vantagens são muitas: rapidez, precisão, custo
mais baixo, etc, mas há, obviamente, limitações: a água da amostra vem com
muita turbidez, por não haver pré-filtro colocado ao redor do screen;
dependendo das características da UH, pode demorar para “juntar água”
suficiente para a amostra; a produção de água é pequena. Assim, essa ferramenta
é tipicamente usada para VOCs.
Uma dica: é possível coletar em mais de uma
profundidade? Até é, mas é preciso tomar muito cuidado. Após o processo que
descrevi acima, incluindo a descontaminação, pode-se retornar a ferramenta no
mesmo furo e cravar até uma profundidade maior, passando pela anterior. Nesse
caso, é importante que não haja desvio do furo, que se garanta que a ponteira
“saiu do caminho”, ao mesmo tempo garantir que não está havendo migração de
camadas superiores para a amostra dessa profundidade maior. De antemão digo que
não é fácil garantir isso.
Há outra modalidade de coleta de amostras de água
com Screen Point que, ao invés de expulsar uma ponteira descartável, a
ferramenta vem com um cone na ponta que pode ser retirado de dentro das hastes,
como se fosse um Piston Sampler de amostragem de solo. Após essa retirada, é
colocada por dentro das hastes uma tubulação com ranhuras na porção inferior, e
a amostra de água é coletada por essa tubulação. Só que essa modalidade é bem
pior pois, quando se retira o cone por dentro das hastes, há a entrada de
material, dificultando a descida da tubulação. Se por acaso a tubulação descer
corretamente, é difícil de retirá-la e mais difícil ainda é recolocar o cone na
posição anterior. Em resumo: ou não abre, ou não fecha.
A mais indicada, portanto, é a que usa ponteira
descartável.
Novamente, alguém pode perguntar: dá pra fazer
amostragem com purga de baixa vazão? Relembro a todos aqui que a NBR 15847 se
aplica a poços de monitoramento convencionais, e relembro também que o objetivo
aqui é outro, é coletar uma amostra daquela unidade hidroestratigráfica naquele
ponto, não fazer uma estabilização de parâmetros que permita a coleta de uma
amostra de água “representativa do aquífero”. Sendo assim, não há a necessidade
de se fazer uma purga de baixa vazão com Screen Point, e se alguém estiver
preocupado com a norma de amostragem, ela não se aplica a esse instrumento.
Para compreender a essência do uso, é
interessante ler esse documento da EPA, de 2005, que fala sobre diversos
(portanto, já bem antigo, não é algo que começou agora...) métodos de coletar
água com ferramentas de cravação Direct Push. Ele chama o Screen Point de Point
In e também fala de instalação de poços pela metodologia Direct Push
(convencionais ou pré-montados): https://clu-in.org/download/char/540r04005.pdf
Essa metodologia é normatizada pela
ASTM, então, caso algum regulador, ou Responsável Legal estiver lendo, pode
solicitar que as suas amostras sejam coletadas de acordo com essa norma ASTM: https://www.astm.org/Standards/D6001.htm
Aqui várias especificações e até alguns vídeos de
como a ferramenta funciona, de um dos fabricantes dessas ferramentas, a
Geoprobe (existem de outras marcas e podem ser fabricadas tranquilamente aqui
no Brasil): https://geoprobe.com/tooling/sp16-groundwater-sampler
Por fim, uma vídeo aula que fiz ano passado no
nosso canal, tentando explicar um pouco melhor como isso funciona: https://www.youtube.com/watch?v=wOVUM3viiqU
Recapitulando:
-
Devemos identificar, delimitar e caracterizar as unidades hidroestratigráficas
(UHs);
-
Em conjunto com essa identificação, deve-se realizar uma varredura vertical
para tentar entender a distribuição da massa e sua relação com o meio físico;
-
Em conjunto com essa varredura, ou imediatamente após, deve-se coletar amostras
de solo para análises químicas pra investigar a fonte, quantificar a massa e
avaliar a massa imobilizada (residual, adsorvida ou NAPL);
-
Após tudo isso, nas UHs mais relevantes, deve-se investigar a concentração das
SQIs em fase dissolvida. Para isso, algumas alternativas podem ser usadas,
entre elas o Screen Point;
-
Finalizado o diagnóstico, pode-se instalar algum instrumento de avaliação
temporal das concentrações. Entre esses instrumentos está o poço de
monitoramento, mas também o CMT, o poço pré-montado, e outros;
Espero
que eu tenha explicado com a clareza adequada. Qualquer dúvida, comentário,
sugestão, por favor, me questionem.
Vamos agora às notícias da
semana:
- Recebi mais vagas de emprego: CPEA (Analista), Golder
(Analista Júnior), GeoInovações (Analista Júnior), Ambsolution (2 vagas:
Analista Comercial e Analista Sênior). Soube de outras vagas em muitas outras
consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da
AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br).
As vagas que recebo ou vejo compartilho imediatamente no nosso Canal do
Telegram (https://t.me/areascontaminadas)
- Estão abertas as inscrições para mais um excelente
curso da parceria SENAC/AESAS: Reutilização de Áreas Contaminadas, com 24 horas
de aulas online e ao vivo. Está sendo um curso muito procurado. Quem tiver
interesse, informações e inscrições no link: https://www.aesas.com.br/eventos
- O próximo curso (final de
abril), será de Geologia e Hidrogeologia aplicados ao GAC. Estarei nele, junto
com as feras: Luana Fernandes, Rodrigo Cunha, Nilton Miyashiro, Fernando
Ferraz, Paulo Lima e Marco Pede. Curso que promete muito!
- CETESB divulga a relação
das áreas contaminadas do estado de SP do ano de 2020. O texto explicativo está
aqui, semelhante ao dos anos anteriores, obviamente com novos números. Chama a
atenção o crescimento muito acentuado de áreas reabilitadas nos últimos anos
(desde a DD-038, aumentaram de 1025 para 1902), bem como de áreas em
reutilização (de 74 em 2016 para 285) e o relativo baixo número de áreas
“ativas”, somando-se área com risco confirmado e área sob investigação há perto
de 1500, mesmo número de 2016. Daria para dizer que a DD acelerou o processo de
reabilitação de áreas contaminadas, especialmente naquelas destinadas à
reutilização; https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2021/03/TEXTO-EXPLICATIVO-2020.pdf
- ITRC divulga curso online
gratuito sobre PFAS, dia 06/04: https://clu-in.org/training/#ITRC_PFAS_Roundtable_20210406
- Um texto relativamente
curto fala sobre a emergência climática e possíveis abordagens ambientais,
passando também pela questão da pandemia e a superação da crise atual: https://terapiapolitica.com.br/2021/03/21/novo-regime-climatico-e-abordagem-ambiental/
- Retomando uma das questões
da semana passada, o Presidente da Volks no Brasil fala que a empresa que ele
representa não pode ficar alheia às condições sanitárias atuais. Assim, eles
decidiram suspender as operações por enquanto. Além da preocupação coletiva, ele
levou em conta os eventuais prejuízos decorrentes de uma transmissão
descontrolada entre os próprios funcionários da VW. Prejuízos econômicos, de
compliance e mesmo do ambiente interno da empresa. Na minha opinião, está
corretíssimo, ainda mais vindo de uma empresa com evidente fôlego financeiro. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/03/volkswagen-nao-pode-ficar-alheia-ao-agravamento-da-pandemia-diz-presidente-da-montadora-no-brasil.shtml
- Seguindo a Volkswagen,
mais 7 montadoras anunciaram a mesma suspensão de atividades no decorrer dessa
semana: Toyota, Nissan, Renault, Mercedes, Scania, Volvo e, por último, Honda. Certamente
a cadeia de fornecedores deve ter suspendido ou reduzido a produção,
consequentemente, as atividades do GAC nessas indústrias deve dar uma acalmada
“forçada”. Penso que o nosso mercado, que atua basicamente no chamado “risco
estatístico” no que se refere à saúde humana, olhe para essa questão e para o
risco que o nosso trabalhador estará exposto ao mantermos algumas atividades
nessa condição atual da pandemia no Brasil: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/automovel/honda-e-a-8-montadora-a-suspender-atividades-no-brasil-em-razao-da-pandemia-de-covid-19-1.3065441
- Bela dica do nosso
colaborador Filipe Ferreira: um vídeo muito interessante e ilustrativo sobre
hidrogeologia de Sudoeste do estado de Minnesota, mas que se aplica a muitas
outras regiões. Fala de vários tipos de aquíferos (poroso, cástico, fraturado,
etc) e da movimentação da água em subsuperfície. Muito interessante, recomendo
demais: https://www.youtube.com/watch?v=t3ua4bmYxG8
- Texto simples e
introdutório sobre hidrogeologia da CPRM. Para quem precisa explicar como
trabalha, isso pode ajudar: http://www.cprm.gov.br/publique/CPRM-Divulga/Aquiferos-1377.html
- Postagem muito
interessante do Sr Steve Kalule falando sobre uma investigação de alta
resolução de uma área contaminada com LNAPL, mas em um aquífero fraturado.
Desafiador!!!!: https://www.linkedin.com/posts/stevekitumba-kalule_activity-6778616541106724864-9SBW/
- Uma dica interessante de
vários apoiadores aqui e que têm muito a ver com democratização da ciência,
ainda mais nos tempos atuais. Esse vídeo conta a história de duas personagens
muito importantes nesse tema: Aaron Swartz e Alexandra Elbakyan (fundadora do
Sci-Hub). Muito interessante conhecer: https://www.youtube.com/watch?v=OVc0q-7Qo_0
- Certa vez eu ouvi de um
Responsável Legal por uma área muuuuito contaminada que a avaliação da
consultoria e da CETESB sobre a contaminação era absurda, pois bastava ver a
quantidade de árvores que havia no terreno dele e no do vizinho. Como a área
pode estar contaminada de tem árvores vivendo lá? Vocês que estão lendo devem
ter achado engraçado e absurdo, certo? Vejam então os argumentos de Xico
Graziano para defender o uso indiscriminado de agrotóxicos nesse breve vídeo: https://twitter.com/andrearoeirap/status/1373770968485728260?s=08
- China constrói uma “cidade
artificial” florestal, com a ideia de “limpar o ar”. Incrível: https://exame.com/mundo/ficcao-vem-ai-a-primeira-cidade-florestal-da-china-confira/
- Dica bem legal do nosso
colaborador Calvin Iost: postagem de Felipe Valença divulga um modelo em Power
BI para reconhecer/mostrar em um dashboard minerais em amostras de rocha. https://www.linkedin.com/posts/calvin-iost_powerbi-geologia-dataanalytics-activity-6779584229920583680-vFex/
- Nesse tema, um artigo
legal de Muriel Patricio no Linkedin mostra uma aplicação de Power BI no GAC: https://www.linkedin.com/pulse/powerbi-e-%25C3%25A1reas-contaminadas-muriel-szymanski-patricio/?trackingId=pX%2B8OdheSrGCpN9dAv9Hkw%3D%3D
- EBP Brasil divulga um
estudo onde usou Big Data para avaliar uma área contaminada por DNAPL: https://www.ebpbrasil.com.br/pt-br/projeto/big-data-para-mapeamento-de-dnapl
- Thiago Garcia anuncia, no
Linkedin, um webinário da ALS sobre controle de qualidade em amostras de água,
que acontecerá nessa terça, 30/03: https://www.linkedin.com/events/controlesdequalidadedeamostrage6781337570056908800/
- Artigo do The Guardian que
mostra que o 1% mais rico emite o dobro de gases estufa que os 50% mais pobres.
Ou seja, a superpopulação do planeta é um problema ambiental menor que a
desigualdade social ou que o paradigma do consumo. https://www.theguardian.com/environment/2020/sep/21/worlds-richest-1-cause-double-co2-emissions-of-poorest-50-says-oxfam?CMP=share_btn_tw
- No Dia Mundial da Água,
foi publicada uma reportagem fotográfica muito bacana, com imagens de fotos
aéreas que mostram a enorme quantidade de lixo poluindo a água em vários locais
do mundo. Tem muito a ver com a reportagem anterior, afinal, o 1% mais rico
produz mais lixo que os 50% mais pobres. https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dia-mundial-da-agua---vistas-do-ceu-aguas-poluidas-ao-redor-do-mundo/index.htm#page3
- Juiz do caso da tragédia
ambiental e humana de Mariana é acusado de parcialidade: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2021/03/22/julgamento-desastre-mariana-juiz-imparcialidade.htm
- Vocês já devem ter visto
algumas reportagens sobre esse tema, um grande absurdo que retrata um pouco da
condição que estamos, de cada-um-por-si que acaba prejudicando toda a
coletividade: Grupo de empresários furam fila de vacinas (e ainda são filmados
fazendo isso). Pode ser que a vacina seja falsa, pode ser que tenham, de alguma
forma, comprado no mercado paralelo de algum país, ou pode ser que simplesmente
sejam vacinas roubadas dos postos de saúde brasileiros. De qualquer modo, é um
um desrespeito e falta de empatia.
https://piaui.folha.uol.com.br/empresarios-tomam-vacina-as-escondidas/
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6780920531676876801/
- Fantástico relato de
Juliana Dantas: um hospital no Brasil totalmente livre de COVID. Veja o que
eles fizeram no início da pandemia e como lidaram (e lidam) com essa questão.
Mostrando razões para acreditar que há saída: https://twitter.com/jkdantas/status/1374815148658016257?s=08
- Imagino também que vocês
tenham visto essa semana o caso impressionante do navio que encalhou no Canal
de Suez afetando perto de 12% do comércio mundial. Os navios vindos da Ásia
para a Europa têm de fazer um “desviozinho” pelo sul da África, pelo Cabo da
Boa Esperança, ou passar pelo Canal do Panamá. Isso tudo por causa de um único
navio encalhado. Incrível como o mundo está dependente do transporte
internacional e o que isso representa, por exemplo, em emissões de gases
estufa, poluentes água de lastro, e outras coisas. Quanto disso é realmente
necessário para a população mundial? Quem não leu, vejam algumas informações sobre
esse caso bizarro:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/03/24/mega-navio-encalha-no-canal-de-suez-e-causa-transito-nautico-veja-fotos.ghtml (com fotos muito boas)
Amigas e amigos, muito
obrigado pela leitura. No Canal do Youtube (youtube.com/c/ecdtraining) estamos
com 656 inscritos! No Telegram (https://t.me/areascontaminadas ) temos 276 inscritos e no Instagram já são 532
seguidoras e seguidores (@ecdambiental). Espero que estejamos conseguindo
ajudar bastante gente!!!!
Por hoje é isso.
Aguardo os comentários, sugestões e críticas. Mais uma vez peço que acessem
o https://apoia.se/ecdambiental para vocês conhecerem melhor a nossa campanha e, se puderem,
contribuírem conosco. Se tiverem dúvida, estou à disposição.
Se alguém não
quiser mais receber as minhas mensagens, é só responder esse e-mail com o texto
REMOVER
Marcos Tanaka
Riyis
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