Newsletter ECD #042 - Publicada em 28/03/2021

 Essa é a Newsletter #042 – publicada em 28/03/2021. Para recebê-la de forma gratuita na sua caixa de e-mail, é só assiná-la no link abaixo

 

Olá a todas e todos

 

Muito obrigado por se inscreverem, lerem e acompanharem a nossa newsletter semanal. Essa é a Newsletter #042

 

Se quiserem passar para os amigos, o link para preenchimento do formulário de inscrição é: https://forms.gle/bQLz561Y2kqUfnhdA. As Newsletters anteriores estão no site da ECD (www.ecdambiental.com.br).

 

Essa semana tivemos 2 novos inscritos aqui. Somos em 278 agora!!!!! Sejam bem-vindos: Giovanna e Davi!!!!

 

Como vocês já sabem, temos uma campanha no “Apoia.Se” para mantermos os nossos canais de divulgação científica gratuitos sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), ciências, meio ambiente, economia e a vida em geral, com dicas, novidades, comentários, e muito mais, semanalmente nessa Newsletter e no Podcast e também no Facebook, Instagram, Telegram e Youtube. A campanha, para quem quiser contribuir está no site http://apoia.se/ecdambiental

 

Agradeço demais aos agora 33 apoiadores atuais, principais responsáveis pela manutenção dos nossos canais de divulgação, sem a ajuda deles, talvez não fosse possível dedicar todo esse tempo ao podcast e à essa Newsletter. Muito obrigado a vocês!!!

 

Ábila de Moraes, Allan Umberto, Atila Pessoa, Bruno Bezerra, Calvin Iost, Cristina Maluf, Denise Oliveira, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Felipe Nareta, Filipe Ferreira, Heraldo Giacheti, João Paulo Dantas, Juliana Mantovani, Larissa Galdeano, Larissa Macedo, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luciana Vaz, Marina Melo, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Sergio Rocha, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 4 apoiadores anônimos.

 

O 12º episódio da 2ª temporada do Podcast Áreas Contaminadas (#048) foi ao ar na última quinta (25/03). Falei com Michel Tognoli, um dos sócios da Vapor Solutions. Michel tem vasta experiência e grande conhecimento do mundo dos laboratórios de análise químicas que atuam com GAC, então ele contou excelentes histórias.

Além das histórias das construções, fundações, expansões, aquisições e fusões dos laboratórios grandes e médios do nosso mercado, Michel falou também do mercado em geral, das dificuldades, erros, acertos e posicionamentos das empresas desse setor.

Foi uma conversa muito instrutiva para mim, que não conheço muito o funcionamento dos laboratórios, certamente quem ouviu aprendeu muito com Michel. Além dos laboratórios, Michel falou bastante sobre sua paixão pelas vendas e como essa habilidade é subestimada no GAC. Ao contrário do que o senso comum apregoa, há espaço para todos os tipos de profissionais, com as mais diferentes habilidades dentro do mercado de GAC. No caso dele, essa paixão o levou a ser sócio de uma das empresas mais respeitadas do nosso mercado.

Michel compartilhou no episódio alguns números interessantes: os laboratórios giram, por ano, algo em torno de 150 milhões de reais, o que leva a estimativa do tamanho do mercado de GAC atualmente entre 450-600 milhões/ano. Imagino que nos casos de remediações grandiosas deva crescer esse bolo. É, realmente, um mercado economicamente importante. Talvez por isso ocorra ao mesmo tempo um rápido desenvolvimento técnico e tecnológico e uma falta de “esmero”, de estudos mais “artesanais”, e as coisas sejam feitas mais na base da “linha de produção”, para dar conta desse montante.

 

https://www.linkedin.com/in/michel-tognoli-b8032a26/

https://vaporsolutions.com.br/

http://econsulting.com.br/

Spotify: https://open.spotify.com/episode/2W0mlcWsy8ix3srdfobREG?si=SYJcCUhRRha64GtiLsh6LQ

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=pDZxPJ_tBKA

 

O próximo episódio será mais um daqueles especiais, onde respondo a algumas questões que as pessoas têm me feito com mais frequência ultimamente, como: Devo analisar TPH? Qual tipo? Devo fazer um teste de traçador? Quando? O ensaio piloto substitui o traçador? Biorremediação aeróbia ou anaeróbia? Por que alguns me recomendam utilizar fertilizantes outros recomendam melaço de cana? Você fala que amostrar o solo é importante, mas e a água subterrânea? Como eu posso fazer para investiga-la? Falarei um pouco dessas questões no Episódio #049 do Podcast Áreas Contaminadas.

 

Dentro da investigação de água subterrânea, um instrumento muito utilizado no mundo todo é o poço de monitoramento. Já falamos muito aqui, no podcast e no Youtube sobre a necessidade da instalação correta dos poços e, mais importante ainda, da instalação na unidade hidroestratigráfica correta.

Muito bem, vou recomendar aqui abaixo algumas referências internacionais para instalação dos poços de monitoramento (PMs), mas também de alguns detalhes importantes, como selamento desses poços e eventual descomissionamento dos PMs.

Vou falar inicialmente sobre o famoso experimento de Nebraska, que comparou vários métodos de selo e completação do espaço anelar de PMs. A conclusão, em poucas palavras, foi que o uso de calda de bentonita ou de bentonita com cimento não promove um adequado selamento dos poços, em particular se há uma espessura muito grande de zona não saturada. Especificamente em poços não afogados, a tentativa de se fazer o selo sanitário com bentonita em pellets ou em calda não é uma boa estratégia, porque, ao secar e “desidratar”, a bentonita se contrai (em oposição à sua expansão quando é hidratada), formando gretas de contração e permitindo a passagem de água de camadas superiores para a seção filtrante. Atenção a isso!!!!

Experimento de Nebraska: http://netnebraska.org/interactive-multimedia/television/grout-study

Adicionalmente a esse famoso experimento, em 2017, o pessoal do Missouri fez seu próprio, com conclusões semelhantes:

Teste de selos de cimento e bentonita Missouri (2017): https://core.ac.uk/download/pdf/229114963.pdf

 

De qualquer modo, a instalação de PMs deve ser feita com muito critério, para que esse instrumento não se transforme em uma fonte de contaminação. O mais comum é que ele forneça dados não representativos, decorrentes da má escolha de sua zona-alvo, e um gasto excessivo com monitoramento e coleta de dados que não servem para tomada de decisão. Além disso, ainda há a possibilidade de ele se tornar uma via preferencial de migração de contaminantes para diferentes unidades hidroestratigráficas. Algumas referências para a instalação dos PMs:

Manual da Califórnia (2014) https://dtsc.ca.gov/wp-content/uploads/sites/31/2018/09/Well_Design_Constr_for_Monitoring_GWContam_Sites1.pdf

Manual do Oregon (1992): https://www.oregon.gov/deq/FilterDocs/GroundwaterMonitoringWellDrilling.pdf

Manual EPA (1991): https://19january2017snapshot.epa.gov/sites/production/files/2015-06/documents/fieldsamp-wellshandbook.pdf

Manual EPA Georgia – Region IV (2008): https://www.epa.gov/sites/production/files/2014-03/documents/appendix_m_monitor_well_installation.pdf

 

Os poços de monitoramento são alternativas (ruins) para se investigar as unidades hidroestratigráficas (UH) mais relevantes para o fluxo de água subterrânea e o transporte de substâncias químicas, embora sejam, provavelmente, os melhores instrumentos para se realizar um monitoramento temporal, um acompanhamento das variações dos dados daquela UH, como concentração de SQIs, condutividade hidráulica, potencial hidráulico, concentração de aceptores ou doadores de elétrons, de traçadores, de biorremediadores, entre outros.

Mas, para a investigação das UH, há outras alternativas. Uma delas é o poço pré-montado, sobre o qual escrevi na última Newsletter, outra é o Screen Point, que trataremos hoje aqui. Além dessas duas, podemos citar ferramentas de injeção/sucção de água, como o Waterloo APS (exclusivo da Cascade/USA), o HPT-GWS (da Geoprobe, já presente no Brasil) e o Perfilador Vertical do Aquífero (PVA, baseado no Waterloo APS e descrito na minha tese). Falarei um pouco mais sobre esses na próxima semana. Outra ferramenta consagrada para essa finalidade é o CMT, sobre o qual escrevi recentemente na Newsletter.

Vou comentar aqui um pouco sobre o Screen Point Groundwater Sampling. Muita gente no mercado tem chamado de Grab Sampling, e mais antigamente era chamado de Hydropunch. Não gosto de utilizar o termo Grab Sampling, embora esteja muito popularizado aqui, porque esse termo se refere à amostragem de água por captura, que pode ser feito, por exemplo, com um bailer em um furo de sondagem não revestido. Grab Sampling, portanto, se refere a algo mais amplo que o Screen Point, tema central da nossa conversa aqui.

O funcionamento básico dessa ferramenta é cravar, por Direct Push, uma haste com um cone descartável na ponta. Esse cone, originalmente, é feito de alumínio ou inox, nós aqui desenvolvemos um de nylon, de custo semelhante e que interfere menos na geoquímica do local, já que será “descartado”. Após realizada a cravação, a haste é puxada de volta para cima expondo um screen (seção filtrante) e, por diferenças de diâmetros, o cone sai da ponta da haste, o screen é exposto e o furo está revestido pela haste (também com pequenas diferenças de diâmetro, que reduzem muito a migração de água de camadas superiores para o screen). Após a exposição do screen, a água daquela UH migra (teoricamente) para o interior da haste, de onde é coletada com bomba peristáltica, inercial ou mesmo de bexiga com pequeno diâmetro. Importante dizer que a ferramenta permite a abertura do comprimento do screen de acordo com a sua UH, pode ser de poucos centímetros (10-20 cm) até 1,20 m. Ao final da amostragem, as hastes e screen são puxados de volta para a superfície e descontaminados adequadamente.

Obviamente é preciso que se saiba de antemão onde está a UH de interesse, para que essa cravação seja feita no ponto certo. De nada adiantaria fazer um Screen Point a esmo, não traria nenhuma informação.

As vantagens são muitas: rapidez, precisão, custo mais baixo, etc, mas há, obviamente, limitações: a água da amostra vem com muita turbidez, por não haver pré-filtro colocado ao redor do screen; dependendo das características da UH, pode demorar para “juntar água” suficiente para a amostra; a produção de água é pequena. Assim, essa ferramenta é tipicamente usada para VOCs.

Uma dica: é possível coletar em mais de uma profundidade? Até é, mas é preciso tomar muito cuidado. Após o processo que descrevi acima, incluindo a descontaminação, pode-se retornar a ferramenta no mesmo furo e cravar até uma profundidade maior, passando pela anterior. Nesse caso, é importante que não haja desvio do furo, que se garanta que a ponteira “saiu do caminho”, ao mesmo tempo garantir que não está havendo migração de camadas superiores para a amostra dessa profundidade maior. De antemão digo que não é fácil garantir isso.

Há outra modalidade de coleta de amostras de água com Screen Point que, ao invés de expulsar uma ponteira descartável, a ferramenta vem com um cone na ponta que pode ser retirado de dentro das hastes, como se fosse um Piston Sampler de amostragem de solo. Após essa retirada, é colocada por dentro das hastes uma tubulação com ranhuras na porção inferior, e a amostra de água é coletada por essa tubulação. Só que essa modalidade é bem pior pois, quando se retira o cone por dentro das hastes, há a entrada de material, dificultando a descida da tubulação. Se por acaso a tubulação descer corretamente, é difícil de retirá-la e mais difícil ainda é recolocar o cone na posição anterior. Em resumo: ou não abre, ou não fecha.

A mais indicada, portanto, é a que usa ponteira descartável.

Novamente, alguém pode perguntar: dá pra fazer amostragem com purga de baixa vazão? Relembro a todos aqui que a NBR 15847 se aplica a poços de monitoramento convencionais, e relembro também que o objetivo aqui é outro, é coletar uma amostra daquela unidade hidroestratigráfica naquele ponto, não fazer uma estabilização de parâmetros que permita a coleta de uma amostra de água “representativa do aquífero”. Sendo assim, não há a necessidade de se fazer uma purga de baixa vazão com Screen Point, e se alguém estiver preocupado com a norma de amostragem, ela não se aplica a esse instrumento.

Para compreender a essência do uso, é interessante ler esse documento da EPA, de 2005, que fala sobre diversos (portanto, já bem antigo, não é algo que começou agora...) métodos de coletar água com ferramentas de cravação Direct Push. Ele chama o Screen Point de Point In e também fala de instalação de poços pela metodologia Direct Push (convencionais ou pré-montados): https://clu-in.org/download/char/540r04005.pdf

Essa metodologia é normatizada pela ASTM, então, caso algum regulador, ou Responsável Legal estiver lendo, pode solicitar que as suas amostras sejam coletadas de acordo com essa norma ASTM: https://www.astm.org/Standards/D6001.htm

Aqui várias especificações e até alguns vídeos de como a ferramenta funciona, de um dos fabricantes dessas ferramentas, a Geoprobe (existem de outras marcas e podem ser fabricadas tranquilamente aqui no Brasil): https://geoprobe.com/tooling/sp16-groundwater-sampler

 

Por fim, uma vídeo aula que fiz ano passado no nosso canal, tentando explicar um pouco melhor como isso funciona: https://www.youtube.com/watch?v=wOVUM3viiqU

 

Recapitulando:

- Devemos identificar, delimitar e caracterizar as unidades hidroestratigráficas (UHs);

- Em conjunto com essa identificação, deve-se realizar uma varredura vertical para tentar entender a distribuição da massa e sua relação com o meio físico;

- Em conjunto com essa varredura, ou imediatamente após, deve-se coletar amostras de solo para análises químicas pra investigar a fonte, quantificar a massa e avaliar a massa imobilizada (residual, adsorvida ou NAPL);

- Após tudo isso, nas UHs mais relevantes, deve-se investigar a concentração das SQIs em fase dissolvida. Para isso, algumas alternativas podem ser usadas, entre elas o Screen Point;

- Finalizado o diagnóstico, pode-se instalar algum instrumento de avaliação temporal das concentrações. Entre esses instrumentos está o poço de monitoramento, mas também o CMT, o poço pré-montado, e outros;

 

Espero que eu tenha explicado com a clareza adequada. Qualquer dúvida, comentário, sugestão, por favor, me questionem.

 

Vamos agora às notícias da semana:

 

- Recebi mais vagas de emprego: CPEA (Analista), Golder (Analista Júnior), GeoInovações (Analista Júnior), Ambsolution (2 vagas: Analista Comercial e Analista Sênior). Soube de outras vagas em muitas outras consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br). As vagas que recebo ou vejo compartilho imediatamente no nosso Canal do Telegram (https://t.me/areascontaminadas)

 

- Estão abertas as inscrições para mais um excelente curso da parceria SENAC/AESAS: Reutilização de Áreas Contaminadas, com 24 horas de aulas online e ao vivo. Está sendo um curso muito procurado. Quem tiver interesse, informações e inscrições no link: https://www.aesas.com.br/eventos

 

- O próximo curso (final de abril), será de Geologia e Hidrogeologia aplicados ao GAC. Estarei nele, junto com as feras: Luana Fernandes, Rodrigo Cunha, Nilton Miyashiro, Fernando Ferraz, Paulo Lima e Marco Pede. Curso que promete muito!

 

- CETESB divulga a relação das áreas contaminadas do estado de SP do ano de 2020. O texto explicativo está aqui, semelhante ao dos anos anteriores, obviamente com novos números. Chama a atenção o crescimento muito acentuado de áreas reabilitadas nos últimos anos (desde a DD-038, aumentaram de 1025 para 1902), bem como de áreas em reutilização (de 74 em 2016 para 285) e o relativo baixo número de áreas “ativas”, somando-se área com risco confirmado e área sob investigação há perto de 1500, mesmo número de 2016. Daria para dizer que a DD acelerou o processo de reabilitação de áreas contaminadas, especialmente naquelas destinadas à reutilização; https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2021/03/TEXTO-EXPLICATIVO-2020.pdf

 

- ITRC divulga curso online gratuito sobre PFAS, dia 06/04: https://clu-in.org/training/#ITRC_PFAS_Roundtable_20210406

 

- Um texto relativamente curto fala sobre a emergência climática e possíveis abordagens ambientais, passando também pela questão da pandemia e a superação da crise atual: https://terapiapolitica.com.br/2021/03/21/novo-regime-climatico-e-abordagem-ambiental/

 

- Retomando uma das questões da semana passada, o Presidente da Volks no Brasil fala que a empresa que ele representa não pode ficar alheia às condições sanitárias atuais. Assim, eles decidiram suspender as operações por enquanto. Além da preocupação coletiva, ele levou em conta os eventuais prejuízos decorrentes de uma transmissão descontrolada entre os próprios funcionários da VW. Prejuízos econômicos, de compliance e mesmo do ambiente interno da empresa. Na minha opinião, está corretíssimo, ainda mais vindo de uma empresa com evidente fôlego financeiro. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/03/volkswagen-nao-pode-ficar-alheia-ao-agravamento-da-pandemia-diz-presidente-da-montadora-no-brasil.shtml

 

- Seguindo a Volkswagen, mais 7 montadoras anunciaram a mesma suspensão de atividades no decorrer dessa semana: Toyota, Nissan, Renault, Mercedes, Scania, Volvo e, por último, Honda. Certamente a cadeia de fornecedores deve ter suspendido ou reduzido a produção, consequentemente, as atividades do GAC nessas indústrias deve dar uma acalmada “forçada”. Penso que o nosso mercado, que atua basicamente no chamado “risco estatístico” no que se refere à saúde humana, olhe para essa questão e para o risco que o nosso trabalhador estará exposto ao mantermos algumas atividades nessa condição atual da pandemia no Brasil: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/automovel/honda-e-a-8-montadora-a-suspender-atividades-no-brasil-em-razao-da-pandemia-de-covid-19-1.3065441

 

- Bela dica do nosso colaborador Filipe Ferreira: um vídeo muito interessante e ilustrativo sobre hidrogeologia de Sudoeste do estado de Minnesota, mas que se aplica a muitas outras regiões. Fala de vários tipos de aquíferos (poroso, cástico, fraturado, etc) e da movimentação da água em subsuperfície. Muito interessante, recomendo demais: https://www.youtube.com/watch?v=t3ua4bmYxG8

 

- Texto simples e introdutório sobre hidrogeologia da CPRM. Para quem precisa explicar como trabalha, isso pode ajudar: http://www.cprm.gov.br/publique/CPRM-Divulga/Aquiferos-1377.html

 

- Postagem muito interessante do Sr Steve Kalule falando sobre uma investigação de alta resolução de uma área contaminada com LNAPL, mas em um aquífero fraturado. Desafiador!!!!:  https://www.linkedin.com/posts/stevekitumba-kalule_activity-6778616541106724864-9SBW/

 

- Uma dica interessante de vários apoiadores aqui e que têm muito a ver com democratização da ciência, ainda mais nos tempos atuais. Esse vídeo conta a história de duas personagens muito importantes nesse tema: Aaron Swartz e Alexandra Elbakyan (fundadora do Sci-Hub). Muito interessante conhecer: https://www.youtube.com/watch?v=OVc0q-7Qo_0

 

- Certa vez eu ouvi de um Responsável Legal por uma área muuuuito contaminada que a avaliação da consultoria e da CETESB sobre a contaminação era absurda, pois bastava ver a quantidade de árvores que havia no terreno dele e no do vizinho. Como a área pode estar contaminada de tem árvores vivendo lá? Vocês que estão lendo devem ter achado engraçado e absurdo, certo? Vejam então os argumentos de Xico Graziano para defender o uso indiscriminado de agrotóxicos nesse breve vídeo: https://twitter.com/andrearoeirap/status/1373770968485728260?s=08

 

- China constrói uma “cidade artificial” florestal, com a ideia de “limpar o ar”. Incrível: https://exame.com/mundo/ficcao-vem-ai-a-primeira-cidade-florestal-da-china-confira/

 

- Dica bem legal do nosso colaborador Calvin Iost: postagem de Felipe Valença divulga um modelo em Power BI para reconhecer/mostrar em um dashboard minerais em amostras de rocha. https://www.linkedin.com/posts/calvin-iost_powerbi-geologia-dataanalytics-activity-6779584229920583680-vFex/

 

- Nesse tema, um artigo legal de Muriel Patricio no Linkedin mostra uma aplicação de Power BI no GAC: https://www.linkedin.com/pulse/powerbi-e-%25C3%25A1reas-contaminadas-muriel-szymanski-patricio/?trackingId=pX%2B8OdheSrGCpN9dAv9Hkw%3D%3D

 

- EBP Brasil divulga um estudo onde usou Big Data para avaliar uma área contaminada por DNAPL: https://www.ebpbrasil.com.br/pt-br/projeto/big-data-para-mapeamento-de-dnapl

 

- Thiago Garcia anuncia, no Linkedin, um webinário da ALS sobre controle de qualidade em amostras de água, que acontecerá nessa terça, 30/03: https://www.linkedin.com/events/controlesdequalidadedeamostrage6781337570056908800/

 

- Artigo do The Guardian que mostra que o 1% mais rico emite o dobro de gases estufa que os 50% mais pobres. Ou seja, a superpopulação do planeta é um problema ambiental menor que a desigualdade social ou que o paradigma do consumo. https://www.theguardian.com/environment/2020/sep/21/worlds-richest-1-cause-double-co2-emissions-of-poorest-50-says-oxfam?CMP=share_btn_tw

 

- No Dia Mundial da Água, foi publicada uma reportagem fotográfica muito bacana, com imagens de fotos aéreas que mostram a enorme quantidade de lixo poluindo a água em vários locais do mundo. Tem muito a ver com a reportagem anterior, afinal, o 1% mais rico produz mais lixo que os 50% mais pobres. https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/dia-mundial-da-agua---vistas-do-ceu-aguas-poluidas-ao-redor-do-mundo/index.htm#page3

 

- Juiz do caso da tragédia ambiental e humana de Mariana é acusado de parcialidade: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2021/03/22/julgamento-desastre-mariana-juiz-imparcialidade.htm

 

- Vocês já devem ter visto algumas reportagens sobre esse tema, um grande absurdo que retrata um pouco da condição que estamos, de cada-um-por-si que acaba prejudicando toda a coletividade: Grupo de empresários furam fila de vacinas (e ainda são filmados fazendo isso). Pode ser que a vacina seja falsa, pode ser que tenham, de alguma forma, comprado no mercado paralelo de algum país, ou pode ser que simplesmente sejam vacinas roubadas dos postos de saúde brasileiros. De qualquer modo, é um um desrespeito e falta de empatia.

https://piaui.folha.uol.com.br/empresarios-tomam-vacina-as-escondidas/

https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6780920531676876801/

 

- Fantástico relato de Juliana Dantas: um hospital no Brasil totalmente livre de COVID. Veja o que eles fizeram no início da pandemia e como lidaram (e lidam) com essa questão. Mostrando razões para acreditar que há saída: https://twitter.com/jkdantas/status/1374815148658016257?s=08

 

- Imagino também que vocês tenham visto essa semana o caso impressionante do navio que encalhou no Canal de Suez afetando perto de 12% do comércio mundial. Os navios vindos da Ásia para a Europa têm de fazer um “desviozinho” pelo sul da África, pelo Cabo da Boa Esperança, ou passar pelo Canal do Panamá. Isso tudo por causa de um único navio encalhado. Incrível como o mundo está dependente do transporte internacional e o que isso representa, por exemplo, em emissões de gases estufa, poluentes água de lastro, e outras coisas. Quanto disso é realmente necessário para a população mundial? Quem não leu, vejam algumas informações sobre esse caso bizarro:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/03/24/mega-navio-encalha-no-canal-de-suez-e-causa-transito-nautico-veja-fotos.ghtml (com fotos muito boas)

https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2021/03/28/canal-de-suez-as-impressionantes-imagens-de-satelite-do-navio-encalhado.htm

https://brasil.elpais.com/economia/2021-03-24/navio-carregado-de-conteineres-bloqueia-o-canal-de-suez-depois-de-encalhar-devido-ao-mau-tempo.html

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2021/03/25/o-que-se-sabe-sobre-o-bloqueio-do-canal-de-suez-por-um-navio-encalhado.htm

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2021/03/25/canal-de-suez-navio-ever-given-evergreen-shoei-kisen-kaisha-desculpas.htm

 

 

Amigas e amigos, muito obrigado pela leitura. No Canal do Youtube (youtube.com/c/ecdtraining) estamos com 656 inscritos! No Telegram (https://t.me/areascontaminadas ) temos 276 inscritos e no Instagram já são 532 seguidoras e seguidores (@ecdambiental). Espero que estejamos conseguindo ajudar bastante gente!!!!

 

Por hoje é isso. Aguardo os comentários, sugestões e críticas. Mais uma vez peço que acessem o https://apoia.se/ecdambiental para vocês conhecerem melhor a nossa campanha e, se puderem, contribuírem conosco. Se tiverem dúvida, estou à disposição.

  

Se alguém não quiser mais receber as minhas mensagens, é só responder esse e-mail com o texto REMOVER

  

Marcos Tanaka Riyis

ECD Ambiental

https://linktr.ee/ecdtraining

 




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